A forma com que os livros são apresentados às crianças pode ser determinante para despertar o interesse pela leitura.
A falta de intimidade com os livros é, de certa forma, um sintoma do pouco contato com bons contadores de história.
Quando o adulto se dispõe a conduzir a criança pela viagem nas histórias grafadas nos livros, vêm à tona a curiosidade típica das crianças e o desejo de mergulhar mais fundo nas águas da fantasia.
Tia Moranguinho (Soraya Neres) e sua trupe contando histórias na Praça |
Lembro de quando a leitura me chamou a atenção pela primeira vez: por volta dos seis anos de idade, a minha mãe chegou com um livro bem pequeno e faltando folhas, ela mostrou as figuras, leu os pedaços da história do livro e inventou as partes que faltavam. Depois eu mesmo lia e completava os finais e os meios; coloria o livro; decorava parte do que estava escrito e repetia sozinho depois.
Ver o olhar atento das crianças enquanto ouviam histórias na praça me fez recordar de mim mesmo, encantado com as primeiras histórias.
Depois de ouvirem a contação de histórias da Tia Moranguinho na Feira de sábado, as crianças tiveram a curiosidade de fuçar a Geloteca do Clube atrás de outras descobertas.
Emprestamos todos os gibis e livros infantis.
Espero que estes momentos sejam boas lembranças para aqueles pequenos no futuro.