quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Deusa do Cerrado

Por onde olho,
Vejo pontos coloridos,
Serão seus olhos,
Ou ipês floridos?
Por onde ando,
Sinto o ardor da terra,
Ou será minha boca,
Sedenta por ela?
A cada passo que dou,
Sinto minhas forças se exaurindo,
Ou será a saudade de ti,
Que estou sentindo?
Com sede,
Me sacio em tuas veredas,
Com fome,
Me farto em seu pequi,
E com saudade retorno a ti,
Como um passarinho sem namorado.
Pois tu és Minha Deusa do Cerrado.








Alex Versiane
poema enviado ao Clube Literário em 03 de fevereiro de 2015

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